CRÔNICA

ARQUETÍPICAS ENTIDADES

Inerente ao ser, a curiosidade, estar de realidades alheias. O motivo de atentarem e serem...querer somente ser o primeiro acima de todos!

Querer ser celebridade, questionar sem se por em opinar a este ou aquele...a quem?

Atiça-se ainda mais com a figura do mito, o espetáculo e a audiência, utilizando o meio em sua própria insuficiência. De mim, de nós, entre uns e outros está a distância. 

O advento da internet, como tecnologia de duas pontas, transforma a normalidade em atraente, cria certa distância entre o observador e o ponto. 
Poderas algum dia, mas quem sabe, talvez... 
Talvez seja a internet um artefato destruidor do espetáculo. Em primeira vista a interpretação pode ser comum aos célebres citados ou meros insitantes, por ventura, ou sejam apenas apreciadores da arte, da vida, da tecnologia, do paladar ao degustar, palavras, letras, vogais e consoantes, inspirados mas, a questão é encontrar outra perspectiva. 

É preciso se perder nas vasculhas, em busca de pastas  compartilhadas, de fotos, fatos pessoais e impessoais dos usuários. 

Milhares de rostos estranhos, incelebridades, desconhecidos em fotos comuns e não-comuns. Passa-tempo de horas...horas...

Incansáveis horas!

Todos somos autênticos, nos momentos de ruptura da rotina, longe do mercado e de nossas mesas de trabalho.

Se não há a anormalidade no mito que se funde, logo, se torna comum, logo, na normalidade o mito não existe, mais volta para devorar toda a sua demagogia.

Entendam os bons entendedors;

Apreciem os apreciadores;

Devorem os devoradores;

Degustem os degustadores;

E creiam os que tem cede de crença! 

Vivam agora o que muitos viverão no futuro!

Laelson Bony