Com muita confusão e gritos de assassino, Bruno chega à Divisão de Homicídios
O goleiro Bruno Souza, do Flamengo, chega à Polinter (Polícia Interestadual), no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações em Minas Gerais, a polícia pediu a prisão do atleta porque os suspeitos estariam atrapalhando as investigações.
No Rio de Janeiro
O goleiro Bruno, do Flamengo, chegou, às 19h13 desta quarta-feira (7), na Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, zona oeste. O jogador rubro-negro foi insultado por curiosos que o chamaram de assassino. Junto com o atleta estava também o seu funcionário Luiz Henrique Ferreira Romão, “o Macarrão”. Ambos não chegaram algemados.
Bruno se entregou na tarde desta quarta-feira à Polinter, no Andaraí. Junto ao atleta estava Macarrão, também acusado de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do jogador e com quem ele teria um filho de cinco meses.
O drama de Bruno ficou ainda mais latente na manhã de hoje, quando a polícia esteve em sua casa, no Recreio dos Bandeirantes (zona oeste), já com o mandado de prisão em mãos. O goleiro, porém, não estava no local, que foi vasculhado por cerca de 30 minutos.
Além de Bruno, mais sete pessoas estão sendo investigadas. A atual mulher do camisa 1 rubro-negro, Dayanne Souza, teve sua prisão temporária decretada e foi detida nesta manhã em Minas Gerais.
O “caso Bruno” teve o rumo alterado nessa terça-feira, quando um primo do goleiro, de 17 anos, prestou depoimento por cerca de oito horas na Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro. Ele confirmou que sequestrou a estudante Eliza Samudio, ex-namorada do jogador, com ajuda de Macarrão, e que ela estaria morta.
Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, funcionário do goleiro Bruno Souza, do Flamengo, chega à Polinter (Polícia Interestadual), no Andaraí, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações em Minas Gerais, a polícia pediu as prisões porque os suspeitos estariam atrapalhando as investigações.
O menor admitiu ter dado uma coronhada em Eliza com uma pistola, mas contou que isso aconteceu devido a uma discussão e que nada estava premeditado. A morte da jovem teria acontecido somente em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
Ainda em depoimento, o menor disse que o sequestro aconteceu num sábado, em um hotel na Barra da Tijuca, mas não soube precisar exatamente a data. O carro usado foi a Land Rover de Bruno.
Eliza Samudio está desaparecida desde o dia 4 de junho. À polícia, amigos da jovem disseram que ela viajou do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite do goleiro, com quem se encontraria justamente no sítio do goleiro, no município mineiro de Esmeraldas. A Polícia Civil mineira recebeu telefonema anônimo avisando que Eliza teria sido espancada e morta na propriedade de Bruno.
O filho de Eliza foi visto no sítio de Bruno por policiais, de acordo com a delegada Alessandra Wilke, presidente do inquérito. A polícia deixou o local e, quando retornou, não encontrou a criança. O bebê foi localizado no último dia 26 de junho, em uma favela em Contagem, na divisa com Ribeirão das Neves, em companhia de conhecidos de Bruno e de sua mulher. Ela responde a inquérito por subtração de incapaz.
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