O governador Eduardo Campos esteve, na manhã desta quinta-feira, na cidade de Alagoinha, no Agreste do estado. Sem poder para conter fenômenos naturais, Eduardo foi apenas tentar tranquilizar os moradores, assustados com os recentes tremores de terra registrados no local.
Acompanhado de especialistas em sismologia, Eduardo falou para centenas de moradores que se reuniram na praça principal da cidade e visitou algumas casas danificadas pelos abalos no Sítio Carrapicho, a 17 km do centro do município.
Os especialistas explicaram que a causa dos tremores está numa falha geológica que divide o solo pernambucano em duas partes, o que ocasiona os pequenos abalos. O geólogo Eduardo Menezes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tratou de afastar o medo de que tremores mais fortes pudessem ocorrer na região. Ele informou que os abalos mais freqüentes e de maior intensidade ocorrem em Caruaru e São Caetano e que os ocorridos em Alagoinha não tinham força suficiente para provocar danos sérios às construções.
Já o governador estava preocupado em desfazer um possível boato de um terremoto na cidade, a fim de evitar pânico entre a população. “Não vamos diminuir o problema, mas também não vamos permitir que se aumente na consciência da população. Muitas vezes a desinformação ou a informação imprecisa gera o pânico. É preciso esclarecer a atitude que deve ser tomada quando ocorrem os terremotos”, disse.
Uma cartilha ilustrada e de linguagem simples com informações sobre os tremores de terra e os procedimentos de segurança que devem ser tomados pela população durante os eventos também está sendo confeccionada pelo governo do estado para ser distribuída na cidade.
A Codecipe realiza um levantamento para verificar se houve danos na estrutura de casas da cidade e constatou que 13 casas estão com algum tipo de comprometimento em sua estrutura devido aos abalos. Três famílias tiveram que abandonar as suas casas.
Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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