51% dos buiquenses dizem que jamais votarão no atual prefeito Jonas Neto nas eleições do ano que vem
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Científica de Pernambuco (IPEC) e divulgada nesse sábado pelo diretor do instituto, o advogado Edvaldo Silvestre, na rádio Itapuama FM, mais da metade dos buiquenses declararam que nas eleições do ano que vem, não votam no prefeito Jonas Neto de jeito nenhum. O diretor do IPEC divulgou resultado apenas do índice de rejeição dos supostos candidatos, da aprovação do governo do prefeito Jonas Neto e da comparação entre o governo atual e o do ex-prefeito Arquimedes Valença. O levantamento foi feitos nos dias 02,03 e 04 de julho, ouvindo 240 pessoas, na cidade e na zona rural do município.
Os questionários foram elaborados apenas com os nomes do prefeito Jonas, da ex-vice-prefeita Miriam Briano, do fazendeiro Modésio, do médico e ex-prefeito Dílson Santos e do herdeiro político do também ex-prefeito Blésman Modesto, Blésman Júnior. O nome do ex-prefeito Arquimedes Valença ficou de fora da pesquisa.
Quando os buiquenses foram questionados: “Se a eleição fosse hoje, em qual destes candidatos (...), o (a) sr. (a) não votaria de jeito nenhum para prefeito de Buíque?” Quem lidera, com muita folga, é o prefeito Jonas Neto, com 51% pontos percentuais. Para o diretor do IPEC, o número de rejeição do atual prefeito é altíssimo. Edvaldo revelou que em mais de 20 anos de história do IPEC, nunca viu um prefeito, em pleno exercício de mandato, com um índice de rejeição tão alto. A lista segue com Blésman Júnior com 41%, seguido da ex-vice-prefeita Miriam Briano com 40%, Modésio com 33% e Dr. Dílson com 28%. 5% disseram que rejeitam todos, 1% declarou que não rejeita nenhum dos nomes apresentados, e apenas 4% não souberam ou não quiseram responder.
O IPEC também pesquisou o sexo, a idade, o grau de instrução e a renda dos entrevistados. Entre os homens, 53% disseram que não vota no atual prefeito. Já entre as mulheres, o percentual cai para 49%. A pesquisa mostra ainda, que os buiquenses mais velhos (60/++) são também os que mais rejeitam o nome do atual prefeito. 60% dos entrevistados disseram que no ano que vem não votam no chefe do executivo municipal de jeito nenhum. Entre os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, o percentual chega a 49%. Com idade entre 25 e 34 anos, 54% também rejeitam o nome do prefeito, e já entre os buiquenses com idade entre 45 a 59 anos, 50% deles disseram que jamais votariam no jovem Jonas Neto.
Os números do levantamento científico divulgados nesse sábado comprovou o que muita gente já sabia: de todas as classes que votaram maciçamente no prefeito Jonas Neto nas eleições de 2008, é justamente os jovens que frequentam a escola (que votaram em massa no prefeito), os mais arrependidos. Dos que frequentam a 5ª e a 8ª série do ensino fundamental, 70% declararam que jamais votariam, ou tornariam a votar no prefeito, caso ele seja mesmo candidato a reeleição. Entre os alunos do ensino médio, a porcentagem de rejeição do prefeito fica na casa dos 45%, enquanto que os alunos que têm ou cursam o ensino superior, a porcentagem é de 47%. A lista se completa com os alunos que cursam até a 4ª série. Desses, 46% também disseram não votam no prefeito de jeito nenhum.
Assim como acontece entre os mais jovens que frequentam a escola, são também os mais pobres do município que rejeitam o nome do prefeito Jonas Neto, e disseram que não votam nele nas eleições do ano que vem em hipótese alguma. Dos entrevistados, 53% dos que ganham até um salário mínimo, afirmaram que rejeitam o prefeito. Dos que ganham de 01 a 03 salários mínimos, a porcentagem é de 51%, enquanto os que ganham acima de 03 salários mínimos somam 38%.
O IPEC pesquisou sobre a rejeição dos candidatos na cidade e nas três principais vilas do município (Guanumbi, Carneiro e Catimbau). De acordo com os resultados obtidos, a situação do prefeito Jonas Neto nos quatro cantos do município, é pra lá de preocupante. Na sede, por exemplo, a rejeição do prefeito é de 57%. Na vila do Catimbau a porcentagem chega a 45%, enquanto que na vila Guanumbi, esse número dá um salto e chega à casa dos 58%. A vila do Carneiro é onde o prefeito atinge o maior grau de rejeição, chegando a impressionante marca dos 67% pontos percentuais.
O Instituto de Pesquisa Científica de Pernambuco também quis saber como os buiqueses avaliam a administração do prefeito Jonas Neto. De acordo com a pesquisa, 9% disseram que esta ótima, 21% que está boa, 11% regular positiva, 8% regular negativa, 12% ruim, 38% péssima, e apenas 1% não soube ou não quis responder. Quando são somadas as porcentagens de ótima e boa, a avaliação do governo Jonas é de apenas 30%. 19% disseram que a administração é regular, e a grande maioria 50% (ruim e péssimo negativo) avaliam com negativa a administração do prefeito. Apenas 1% dos entrevistados não soube ou não quis responder. A nota média dada pelos buiquenses à administração “Buíque construindo um novo tempo”, é 4,2.
A pergunta: “Pelo que o(a) sr.(a) viu até aqui, o prefeito Jonas fará uma governo melhor, igual ou pior do que o do ex-prefeito Arquimedes Valença”? Serviu para tirar a prova dos nomes e por ainda mais fogo no caldeirão político do Ninho de Cobras (significado da palavra Buíque na língua indígena). Dos entrevistados, apenas 29% disseram que o governo Jonas esta melhor do que o governo Arquimedes. 19% avaliaram como igual, e a grande maioria, 52% disseram que o atual governo é pior do que o anterior. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder a pergunta.
Na entrevista dada ao reporte João Ferreira, na rádio Itapuama FM, o diretor do IPEC aproveitou para esclarecer um fato grave que ocorreu na cidade de Buíque, envolvendo o instituto de pesquisas. Segundo o advogado Edvaldo Silvestres, pessoas a quem ele classificou de marginais, quiseram ludibriar a população divulgando um resultado falso da pesquisa. “Nós fomos vítimas da ação de determinados marginais, que copiaram da internet o esboço de um trabalho anterior nosso, manipularam as informações para favorecer um candidato, e divulgaram milhões de panfletos dentro das casas e lojas comerciais”, esclareceu o diretor do IPEC. Edvaldo revelou que já acionou a polícia local e recebeu a garantia de que o ato criminoso será investigado, já tendo inclusive, “um nome sendo investigado”, garantiu o advogado Edvaldo Silvestre.
O Texto acima é fonte de Informação BLOG DO PC CAVALVANTI:
BAIXE E OUÇA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA COM O ADVOGADO EDIVALDO SIVESTRE NA RÁDIO ITAPUAMA FM 99,3 Mhz DE ARCOVERDE.
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