Especialista alerta sobre a leishmaniose visceral canina e
apresenta dicas que auxiliam na prevenção
Doença está presente em quase todo o País e ameaça a saúde dos
animais e dos seres humanos
A leishmaniose é uma doença que ameaça a saúde dos humanos e dos animais.
Para saber como proteger os pets, confira as dicas do Dr. Vitor Márcio Ribeiro, PHD em Parasitologia e Professor de doenças infectocontagiosas na Escola de Veterinária da PUC Minas.
A disseminação da leishmaniose visceral canina (LVC) é uma
realidade em várias regiões brasileiras. Considerada uma doença infecciosa de
caráter crônico, a leishmaniose visceral (LV) pode afetar animais e humanos, o que a torna uma das principais
zoonoses mundiais, com casos notificados em 88 países, distribuídos em quatro
continentes. No Brasil, a LV apresenta uma ampla distribuição geográfica, além
de ser uma ameaça presente durante todo o ano, em todas as regiões do País.
Confira abaixo as cinco principais dúvidas que envolvem a LVC e
alguns métodos que auxiliam na prevenção da doença, comentados pelo Dr. Vitor
Márcio Ribeiro, PHD em Parasitologia e Professor de doenças infectocontagiosas
na Escola de Veterinária da PUC Minas.
1. O que é leishmaniose visceral canina (LVC) e qual o principal
transmissor da doença?
Dr. Victor Márcio
Ribeiro: A LVC é
uma doença transmitida pelo flebotomíneo Lutzomyia longipalpis, um
pequeno inseto alado conhecido popularmente como Mosquito Palha, Cangalhinha ou
Birigui, que quando infectado com o protozoário Leishmania infantum, o dissemina para diversos hospedeiros. O cachorro é considerado o principal
hospedeiro em ambientes urbanos, entretanto, animais silvestres, gatos e até
mesmo o homem podem ser infectados. Segundo
dados epidemiológicos do Ministério da Saúde, na última década foram registrados mais de 34 mil casos
humanos no país, sendo observados o aumento
da taxa de letalidade e a disseminação para novas áreas, incluindo as urbanas,
tornando a doença um grave problema de saúde pública no Brasil.
2. Quais são os principais sintomas observados nos animais
afetados pela LVC?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: É
importante salientar que cerca de 60% dos animais infectados não apresentam
sintomas. Nos sintomáticos podem ser observadas desde lesões na pele, como
descamação e feridas na região do focinho, cotovelo, orelhas e cauda, até
sintomas sistêmicos, como apatia, perda de peso, crescimento anormal das unhas,
alterações oculares (conjuntivites, inflamações da córnea e pálpebras),
artrites, diarreias, vômitos e sangramento intestinal. Nos casos mais graves,
pode ocorrer o comprometimento de rins, baço e fígado. Em qualquer dessas
situações, a consulta com um especialista médico veterinário se torna
essencial.
3. Como a LVC é diagnosticada?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: Muitos
animais podem estar infectados e não manifestar sintomas. Isso ocorre quando o
animal é resistente ao protozoário ou quando a doença está em período de
incubação. O diagnóstico só pode ser confirmado por meio de exames
laboratoriais, que são solicitados pelo médico veterinário especializado.
Somente o médico veterinário esta apto a avaliar o estado de saúde do animal e
a interpretar os exames realizados.
4. Meu animal foi diagnosticado com a LVC. E agora?
Dr. Victor Márcio Ribeiro: Para
evitar a disseminação dos focos da doença no país e a consequente contaminação
dos animais, é importante que os proprietários mantenham atitudes preventivas.
Uma delas é a utilização de inseticidas específicos no ambiente ou diretamente
nos cães. Entre os inseticidas centrados nos cães, podemos citar o Advantage®
Max3, da Saúde Animal da Bayer HealthCare. Esse produto, à base de permetrina,
repele o inseto e protege o cão da picada, evitando assim que ele seja
infectado. Esse e outros produtos disponíveis no mercado, além da repelência ao
inseto transmissor da Leishmania infantum, o que impede as suas picadas, também
podem possuir eficácia contra pulgas e carrapatos.
Outras ações preventivas podem minimizar os riscos de
transmissão, como por exemplo, evitar passear com o animal ao amanhecer, final
da tarde ou durante a noite, períodos em que há maior atividade do inseto
transmissor; colocar telas protetoras especiais contra flebotomíneos (seus
orifícios são a metade do tamanho usados na proteção contra os mosquitos) em
portas e janelas e, nos quintais, retirar matéria orgânica, como raízes, frutas
e folhas de plantas no solo, a fim de eliminar criadouros desses insetos. Todas
essas ações preventivas minimizam os riscos de contágio do animal,
especialmente nas cidades com grande número de casos registrados. No Brasil,
também há vacinas que auxiliam na proteção dos cães.
E lembre-se, sempre procure um médico veterinário antes de
qualquer decisão sobre a doença. Somente este profissional compreende o quanto
o animal é precioso e importante em sua vida.
5. Existem formas de prevenir a contaminação do animal?
Dr. Victor Márcio
Ribeiro: Para
evitar a disseminação dos focos da doença no país e a consequente contaminação
dos animais, é importante que os proprietários mantenham atitudes preventivas.
Uma delas é a utilização de inseticidas específicos no ambiente ou diretamente
nos cães. Entre os inseticidas centrados nos cães, podemos citar o Advantage®
Max3, da Saúde Animal da Bayer HealthCare. Esse produto, à base de permetrina,
repele o inseto e protege o cão da picada, evitando assim que ele seja
infectado. Esse e outros produtos disponíveis no mercado, além da repelência ao
inseto transmissor da Leishmania
infantum, o que impede as suas picadas, também podem possuir eficácia
contra pulgas e carrapatos.
Outras ações preventivas podem
minimizar os riscos de transmissão, como por exemplo, evitar passear com o
animal ao amanhecer, final da tarde ou durante a noite, períodos em que há
maior atividade do inseto transmissor; colocar telas protetoras especiais
contra flebotomíneos (seus orifícios são a metade do tamanho usados na proteção
contra os mosquitos) em portas e janelas e, nos quintais, retirar matéria
orgânica, como raízes, frutas e folhas de plantas no solo, a fim de eliminar
criadouros desses insetos. Todas essas ações preventivas minimizam os riscos de
contágio do animal, especialmente nas cidades com grande número de casos
registrados.
Sobre Advantage® Max3
A Saúde Animal da Bayer
HealthCare disponibiliza no mercado o produto Advantage® Max3, que possui ação
repelente contra inseto transmissor da leishmaniose impedindo as picadas, sendo
ainda altamente eficaz contra pulgas e carrapatos. A ação do produto dura até
quatro semanas, sendo importante uma nova aplicação da pipeta após este período
para garantir a sua eficácia. Em regiões endêmicas de leishmaniose é
recomendado reaplicar o produto a cada três semanas.
Sobre a Saúde Animal, da
Bayer HealthCare
Proteger os animais e beneficiar
as pessoas. É com esta missão que a Bayer pesquisa e desenvolve desde 1919
produtos farmacêuticos e de higiene para uso veterinário tanto para animais de
companhia, quanto para animais de produção. Atualmente, aproximadamente 100
diferentes produtos são comercializados ao redor do mundo. No Brasil, a área de
Saúde Animal atua em duas unidades de negócios: Animais de Companhia (cães e
gatos) e Animais de Produção (Aves; Suínos e Aquacultura e Bovinos).
No segmento de Animais de
Companhia, a Bayer oferece soluções eficazes e práticas para a saúde e
bem-estar dos pets. Os destaques são a linha Drontal®, com a qual a
Bayer HealthCare conquistou a liderança no segmento de vermífugos, o
antiparasitário Advantage® Max
3 que trata a infestação,
previne doenças e protege a saúde dos cães, o Advocate®com
tratamento e proteção polivalente, e o vermífugo tópico para gatos Profender® SpotOn®, que combate os
vermes adultos e larvas e garante uma aplicação sem estresse.
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