"Aqui no consultório, sou apenas eu e o estetoscópio"
Falta de equipamentos de trabalho, dificuldades de locomoção devido
às estradas ruins, atraso no pagamento dos salários e falta de hospitais
de referência nas regiões mais afastadas são as principais reclamações
dos médicos que trabalham no interior de Pernambuco. O médico
generalista Jorge Genuíno do Nascimento, que faz plantões nas cidades de
Arcoverde e Buíque, ambas no Sertão, relata que chega a atender mais de
80 pacientes em um único plantão de 24 horas e cobra melhorias na
estrutura das unidades de saúde pública.
"Precisamos de mais condições de trabalho. Além de toda dificuldade que enfrentamos com a falta de equipamentos, somos desrespeitados por alguns pacientes. As pessoas reclamam do atendimento do SUS, mas o SUS é o melhor plano de saúde que existe", declarou o profissional, enquanto atendia um paciente que reclamava de fortes dores nas costas e que voltou para casa sem ser medicado.
"Precisamos de mais condições de trabalho. Além de toda dificuldade que enfrentamos com a falta de equipamentos, somos desrespeitados por alguns pacientes. As pessoas reclamam do atendimento do SUS, mas o SUS é o melhor plano de saúde que existe", declarou o profissional, enquanto atendia um paciente que reclamava de fortes dores nas costas e que voltou para casa sem ser medicado.
O médico Waldemir Cursino Galvão, que faz plantão no município de
Itaíba, no Agreste, e administra um hospital filantópico em Buíque, no
Sertão, acredita que a baixa remuneração é o fator que mais dificulta a
ida de profissionais de saúde para o interior do estado. "Os salários
pagos aos médicos brasileiros e os valores que as prefeituras oferecem
para os plantões são muito baixos.
Quanto à importação de médicos para trabalhar em Pernambuco, acredito que o principal problema por aqui vai ser a comunicação entre pacientes e os profissionais. As pessoas do interior, sobretudo, as que vivem na área rural, têm maneiras muito peculiares de falar algumas coisas. Quero ver como os estrangeiros irão entender quando eles falarem onde estão sentido uma dor", opina o clínico.
Quanto à importação de médicos para trabalhar em Pernambuco, acredito que o principal problema por aqui vai ser a comunicação entre pacientes e os profissionais. As pessoas do interior, sobretudo, as que vivem na área rural, têm maneiras muito peculiares de falar algumas coisas. Quero ver como os estrangeiros irão entender quando eles falarem onde estão sentido uma dor", opina o clínico.
Com apenas um plantão por semana na cidade de Buenos Aires, um
médico, que prefere não ter o nome revelado, relata seu drama para
atender a uma média de 70 pacientes em um único plantão, e ainda sem
estrutura adequada. "Aqui no consultório, sou apenas eu e o
estetoscópio. Se um paciente precisar de um exame de urgência ou até
mesmo fazer um raio-X, vai voltar para casa sem ter o atendimento
completo. Muitas vezes, faltam coisas básicas para que nosso trabalho
seja feito corretamente", alerta o médico.
O residente em ortopedia Valdir Martins afirma que além das unidades de saúde dos municípios mais distantes da capital, os problemas também chegaram aos grandes hospitais estaduais de referência. "Basta uma volta na Restauração, no Getúlio Vargas ou no Dom Helder para encontrar situações alarmantes".
FONTE: Diário de Pernambuco
POSTAGEM: Blog BUÍQUE DA GENTE
CONFIRA: http://hotsites.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/2013/feridas_abertas
O residente em ortopedia Valdir Martins afirma que além das unidades de saúde dos municípios mais distantes da capital, os problemas também chegaram aos grandes hospitais estaduais de referência. "Basta uma volta na Restauração, no Getúlio Vargas ou no Dom Helder para encontrar situações alarmantes".
FONTE: Diário de Pernambuco
POSTAGEM: Blog BUÍQUE DA GENTE
CONFIRA: http://hotsites.diariodepernambuco.com.br/vidaurbana/2013/feridas_abertas
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