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quinta-feira, 23 de julho de 2009

''DE(GERAÇÃO)''

Todos os dias convivo com jovens de todo o tamanho e feitio. Uns mais fáceis de lidar que outros. Mas no fim de contas é isso que nos torna sociáveis…a diferença, o fato de não sermos todos da mesma maneira, da mesma forma, com os mesmos pensamentos.
De certa forma é verdade que nós, os jovens, somos o futuro. O nosso planeta e as nossas sociedades dependem de nós. Até aí tudo certo e sem qualquer problema.
Mas que tipo de futuro somos nós? Que tipo de futuro vamos dar à aldeia global?
Para responder a estas perguntas, é necessário apenas que olhemos para nós mesmos, pois, se os jovens...o futuro então também são as respostas para as perguntas que faço.
Todos os dias, ao olhar para a sociedade, ao olhar para a realidade que me rodeia, sinto-me triste, deprimido, melancólico, perturbado, angustiado. Pior que isso, só mesmo o fato de me sentir antiquado perante a minha própria geração.
Dizer que somos o motor que vai revolucionar o mundo é fácil. Dizer que somos a chave para um futuro “correcto” é simples. Mas na prática, serão as coisas tão lineares?
As pessoas podem pensar que eu nada sei sobre o passado e que sou indiferente ao presente, mas estarão errados se disserem que não tento prognosticar o futuro.
Ao ritmo a que temos evoluído e ao ritmo a que a nossa disciplina tem descido, o cenário do futuro será o seguinte: uma sociedade global hipócrita, materialista, egoísta, maldosa, vingativa…e perturbada. Perturbada não no sentido psicológico da questão, mas sim no fato de termos sido alguns simples jovens que não se interessaram pelo passado, foram indiferentes ao presente, no qual tinham todas as oportunidades de fazerem a diferença, e que nem pensaram no futuro. A comunidade juvenil agora é simplesmente acrítica e amoral. Quero com isto dizer que, ao invés de tentarmos perceber o que está mal para podermos remediar, simplesmente limitamo-nos a esperar que o futuro aconteça e depois logo vemos o que se pode fazer.
E é desta forma que somos a geração do futuro, que no fundo acaba por ser uma geração degenerada, a perder os seus costumes, as suas tradições, a sua disciplina, a sua autonomia e o seu bom senso.

Autoria de: Ricardo Alves

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