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Nordeste, empregos na indústria da construção já caíram 2,57% em 2015
Números apresentados no estudo da Conjuntura da
Cadeia da Construção divulgados pela ABRAMAT - Associação Brasileira da
Indústria de Materiais de Construção – apontam que os empregos na indústria de
materiais de construção caíram 2,57% no Nordeste do país nos primeiros três
meses de 2015, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o relatório, o Rio Grande do Norte
registrou queda de 10,62% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao
acumulado dos últimos 12 meses, a maior baixa entre todos os Estados que
compõem a região. Entretanto, houve alta de 0,46% ante o mês de fevereiro,
registrando 8.802 postos de trabalho.
Alagoas e Paraíba foram os únicos que registraram
altas nos últimos 12 meses: 2,08% e 1,57%, respectivamente. O estudo revelou
ainda que 9.741 empregos foram registrados na indústria de materiais de
construção na Paraíba, enquanto que 3.343 empregos em Alagoas. Ao todo, o
Nordeste registrou 123.675 postos de trabalho nos primeiros três meses deste
ano.
Para Walter Cover, presidente da ABRAMAT, a queda
de 7,4% na produção de materiais de construção resultou na perda de postos de
trabalho esse ano. “A queda da produção da indústria é maior do que a queda
nos empregos. Se nos próximos meses esta retração na produção continuar, com
certeza ocorrerão mais demissões”, afirma.
Sobre a ABRAMAT
Desde
a sua fundação, em abril de 2004, a ABRAMAT acompanha e contribui para o
crescimento da Construção Civil no país, atuando como interlocutora do setor
junto ao Governo e aos demais agentes da cadeia produtiva da construção civil.
A entidade representa aproximadamente 70% de toda indústria dos materiais de
construção. Entre os temas que representam os focos de atuação da entidade
estão: a competitividade da indústria, a desoneração fiscal de materiais para
construção, a conformidade técnica e fiscal na produção e comercialização dos
materiais, a profissionalização da mão-de-obra da construção, o inventivo ao
desenvolvimento da construção industrializada (pré-moldados) e a
responsabilidade socioambiental dos agentes do setor.
Fonte:
Fernando Valensoela
Assessor de Imprensa
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