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terça-feira, 6 de setembro de 2011

SAÚDE

Reposição hormonal masculina restaura o desejo sexual do homem na andropausa
O acompanhamento médico e o diagnóstico de certas doenças são fatores cruciais para o êxito do tratamento

Tipicamente femininos, sintomas como cansaço, desânimo, alteração de humor e sono não estão restritos apenas à mulher durante a menopausa. Os homens também estão propensos a sofrer de alguns males que podem afetar diretamente o seu dia a dia. Também chamada de distúrbio androgênico do envelhecimento masculino – DAEM, a andropausa afeta entre 10 e 20% dos homens e ainda é um assunto pouco debatido no universo masculino.

“A queda de testosterona ocorre de maneira fisiológica a partir dos 40 anos e se intensifica após os 60 anos”, esclarece o Dr. Alexandre Hohl, endocrinologista e presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM). No entanto, o especialista alerta para o fato de que atitudes como alimentar-se saudavelmente, praticar uma atividade física regular, manter o peso normal, evitar bebida alcoólica e fumo podem contribuir para minimizar a queda hormonal.

Enquanto que as mulheres procuram um ginecologista com frequência e são acompanhadas durante o climatério, os homens, até por desconhecer o assunto, passam a conviver com sintomas muitas vezes confundidos com outras questões que não a andropausa. Sinais como a queda de libido, a disfunção erétil, a diminuição de força muscular, o acúmulo de gordura abdominal, cansaço, desânimo, alteração de humor e do sono, e perda óssea nos casos mais graves, levando à osteoporose e fraturas demonstram o declínio progressivo da produção de hormônios sexuais masculinos e devem ser observados e seguidos por um médico.

Passar por esse período da vida sem grandes dramas e transformar a andropausa em um processo menos indolor possível é o que o tratamento de reposição hormonal masculina visa garantir ao homem, ao restaurar a força muscular, restabelecer a libido, melhorar o humor, influenciar sobre o metabolismo de carboidratos, entre outros. Durante o tratamento, a testosterona é reposta na forma de gel, adesivo, implante subcutâneo ou comprimido gengival, nenhuma dessas formas disponíveis no Brasil, onde há apenas formulações injetáveis e via intramuscular, aplicadas a cada 15 a 30 dias ou a forma mais moderna, feita a cada 12 semanas.

Ainda recente no Brasil, o tema não é consenso entre os especialistas. Segundo o Dr. Alexandre Hohl, “a testosterona não causa câncer de próstata. Entretanto, ela é convertida em dihidrotestosterona, que tem ação na próstata. Assim, se o paciente tiver uma doença prostática não diagnosticada, a reposição hormonal masculina poderá estimular esta próstata doente. Por isso, é fundamental a avaliação da próstata antes e depois de iniciar a reposição com testosterona”, esclarece o especialista, que lembra ainda que mediante os casos de doença de próstata benigna em atividade, síndrome da apneia e hipopneia do sono, hematócrito muito elevado (acima de 52%) e insuficiência cardíaca congestiva descompensada, a reposição deve ser avaliada caso a caso. Portanto, o acompanhamento médico seguido da realização de exames é fator decisivo no sucesso do tratamento.

Embora haja muito que avançar no campo das discussões da reposição hormonal masculina, já é conhecido que a restauração da testosterona pode aliviar os sintomas relacionados à deficiência hormonal, devolvendo o bem estar físico e mental dos homens dispostos a manter uma vida saudável e prazerosa.

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