MÉDICAS
CUBANAS ESTÃO SEM RECEBER AUXÍLIO MORADIA, AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO HÁ PELO MENOS 01
(Um) MÊS EM BUÍQUE
As Profissionais levaram o caso à Promotoria de Justiça do Município
Há pelo menos 01 (Um) mês sem receberem os
auxílios moradia e alimentação na cidade de Buíque, as Médicas Cubanas que integram
o Programa Mais Médicos, podem ficar sem a alimentação e correm o risco de
serem despejadas por falta de pagamento do aluguel da residência que às
abrigam já que desde o dia 10 do mês em curso que os respectivos auxílios não são repassados, causando situação de embaraços e desconforto para as profisionais.
As 08 (oito) Profissionais em Saúde levaram a denuncia
ao Conselho Municipal de Saúde local nesta quinta-feira, 27.10.2016. Tendo em
vista o agravante da situação, elas também procuraram a Promotoria Pública de Buíque
na tentativa de solucionar o problema e sensibilizar a Secretaria de Saúde do
Município. Algumas estão ameaçando voltar para Cuba - País de Origem - caso não haja uma prévia solução.
A população buiquense inteira sabe das
dificuldades encontradas por essas guerreiras diante do “CAOS” em que se
encontra a saúde no município e a gestão municipal deveria ter ao menos um
pouco mais de sensibilidade em mantê-las conforme os acordos que foram
firmados, a final de contas, elas ajudaram muito na saúde mesmo diante da crise
enfrentada nos últimos meses.
Temos em mão o documento Projeto dos
respectivos Auxílios. Porém, preferimos
não publicar nesta postar até que seja dado um parecer pelas autoridades
competentes responsáveis do município.
Agora vamos aguardar o desfecho desta
situação e a qualquer momento publicaremos mais informações a respeito.
Entenda
O Programa Mais Médicos surgiu para enfrentar
um problema histórico – a falta e a má distribuição de médicos – especialmente
no interior do país e nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos. O
eixo assistencial do programa (provimento de médicos) atende de imediato a
demanda levantada pelos municípios aderidos.
Em dois anos, o programa alcançou 4.058
municípios (73% das cidades brasileiras e 34 Distritos Sanitários Especiais
Indígenas - DSEI), e ampliou para 18.240 o número de vagas para médicos em
2015, o que garantiu assistência em saúde a cerca de 63 milhões de pessoas.
O funcionamento e desenvolvimento do Programa
Mais Médicos dependem do olhar e acompanhamento do Gestor de cada município
participante. Por isso, o compromisso com a manutenção do SGP (Sistema de
Gerenciamento de Programas) é vital, pois a validação das atividades dos
médicos e outros importantes procedimentos dependem da alimentação desse
sistema.
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