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segunda-feira, 25 de abril de 2011

QUAL A MELHOR MÚSICA DO REI ROBERTO CARLOS?


Infância

Nascido no interior do Espírito Santo, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, é o quarto e último filho do relojoeiro Robertino Braga (27 de março de 1896[1] — 27 de janeiro de 1980[2]) e da costureira Laura Moreira Braga (Mimoso do Sul, 10 de abril de 1914 — Rio de Janeiro, 17 de abril de 2010). A família morava no bairro do Recanto, numa casa modesta, no alto de uma ladeira. Os demais membros da família eram: Lauro Roberto Braga, Carlos Alberto Braga e Norma Moreira Braga, a qual Roberto Carlos carinhosamente chamava Norminha.

Ainda criança aprendeu a tocar violão e piano – a princípio com sua mãe e, posteriormente, no Conservatório Musical de Cachoeiro de Itapemirim. O ídolo na época era Bob Nelson, um artista brasileiro que se vestia de cowboy e cantava música “country” em português.

Incentivado pela mãe, cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro, aos nove anos. Apresentou-se cantando o bolero “Amor y más amor”. Como prêmio pelo primeiro lugar, recebeu balas. O cantor recordaria anos depois o momento, relatado na obra “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo Cesar de Araújo: “Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio. Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam. Foi um dia lindo.”[3] Tornou-se então presença assídua do programa, todos os domingos acreditando no seus sonhos de cantar. Aos seis anos de idade, no dia da festa de São Pedro, que é o padroeiro da cidade de Cachoeiro do Itapemirim, ele foi atropelado por uma locomotiva a vapor e sua perna direita teve de ser amputada até pouco abaixo do joelho.[4] Roberto e a coleguinha de escola Fifinha estavam na plataforma da estação. Quando o trem se aproximava, a professora puxou repentinamente a menina com medo que ela caísse. Roberto, que estava de costas para os trilhos, assustou-se e acabou caindo. O cantor usou muletas até os 15 anos, quando colocou a sua primeira prótese – essa parte de sua perna é mecânica.


Anos 1950: início da carreira no Rio de Janeiro


Na segunda metade dos anos cinquenta, mudou-se para Niterói. Seguindo a tendência juvenil da época, entrou em contato com um novo ritmo musical, o Rock, passando a ouvir Elvis Presley, Bill Haley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry.

Em 1957, Arlênio Lívio, um colega de escola, levou Roberto Carlos para conhecer um grupo de amigos que se reunia na Rua do Matoso, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Lá conheceu Sebastião (Tim) Maia, Edson Trindade, José Roberto “China” e Wellington. Formou com Arlênio, Trindade e Wellington o primeiro conjunto musical, The Sputniks. Certa vez, ele precisava da letra de “Hound Dog” – e o grande fã de Elvis Presley daquela turma de amigos era Erasmo (Carlos) Esteves. Desta forma, Roberto Carlos conheceu aquele que se tornaria o maior parceiro musical.

Tim Maia saiu dos Sputiniks e o grupo foi desfeito. Edson Trindade, Arlênio e China formaram o grupo The Snakes, chamando Erasmo para ser vocalista. A carreira solo de Roberto foi iniciada no mesmo ano como cantor da boate do Hotel Plaza, em Copacabana, cantando samba-canção e bossa nova. The Snakes acompanhavam tanto Roberto Carlos quando Tim Maia, contudo ambos nunca fizeram parte do grupo, Roberto Carlos passou a se apresentar com frequência em clubes e festas. Roberto foi convidado por Carlos Imperial a se apresentar no programa musical “Clube do Rock”, da TV Tupi. Carlos Imperial costumava apresentar Roberto Carlos como o “Elvis brasileiro” e Tim Maia como o “Little Richard brasileiro”. No final daquela década, Roberto gravou alguns compactos e iniciava sua carreira oficialmente.

Em 1959, Roberto Carlos lançou “João e Maria/Fora do Tom”, um compacto simples. Dois anos depois, ele lançava o primeiro álbum, “Louco Por Você”. Imperial compôs boa parte das canções deste disco. O disco não chegou a ter tanto sucesso, e hoje é esquecido.

 


Anos 1960: a Jovem Guarda

Roberto Carlos insistiu em investir na música jovem da época, o rock, e em 1962 lançou “Splish Splash”. Com o amigo Erasmo, Roberto compunha versões de hits do álbum e canções próprias como “Splish Splash” e “Parei na Contramão”, que se tornaram grandes sucessos. No ano seguinte, o cantor novamente esteve nas paradas de sucesso com o LP É Proibido Fumar, em que, além da faixa-título, destacou-se a canção “O Calhambeque”. Assim nascia a Jovem Guarda.

Conhecido nacionalmente, Roberto Carlos começou a apresentar o programa Jovem Guarda em 1965, da TV Record, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa. O programa popularizou ainda mais o movimento e consagrou o cantor, que se tornou um dos primeiros ídolos jovens da cultura brasileira. Ainda em 1965, foram lançados os álbuns “Roberto Carlos Canta Para A Juventude” – com sucessos “História de Um Homem Mau”, “Os Sete Cabeludos”, “Eu Sou Fã do Monoquíni” e “Não Quero Ver Você Triste”, parcerias com Erasmo Carlos – e “Jovem Guarda”, com os sucessos “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, “Lobo Mau”, “O Feio” (de Getúlio Côrtes) e “Não é Papo Pra Mim”.

Em 1966, Roberto Carlos apresentou os programas “Roberto Carlos à Noite”, “Opus 7″, “Jovem Guarda em Alta Tensão” e “Todos os Jovens do Mundo”, todos de vida efêmera e da TV Record. Mas o que mais marcaria aquele ano seria uma briga por motivos profissionais, que quase colocou fim à parceria entre Roberto e Erasmo Carlos. A razão da separação foi uma falha da produção do programa “Show em Si… Monal”, da TV Record, que homenageava Erasmo. A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo, entre as quais “Parei na Contramão” e “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”. A controvérsia foi criada por conta de que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas os créditos foram dados unicamente a Erasmo. Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano. Neste período, Roberto compôs “Querem Acabar Comigo” e “Namoradinha de um Amigo Meu”, que foram lançadas no LP “Roberto Carlos” daquele ano (o disco ainda tinha os sucessos “Eu Te Darei o Céu”, “Esqueça” (versão de Roberto Corte Real), “Negro Gato” (de Getúlio Côrtes) e “Nossa Canção” (de Luiz Airão).[5] Nesta época, Roberto teria tido um romance com a modelo Maria Stella Splendore, então mulher do famoso estilista Dener. Desta relação, há a possibilidade, até hoje não confirmada, do cantor ser pai da filha de Maria Stella, Maria Leopoldina Splendore Pamplona de Abreu. Isto teria sido o pivô da separação de Dener e Maria Stella.

Em 1967, a amizade Erasmo-Roberto seguia estremecida, embora os dois apresentassem – junto com Wanderléa – o programa “Jovem Guarda”, na TV Record. Roberto Carlos compôs sozinho sucessos como “Como É Grande O Meu Amor Por Você”, “Por Isso Corro Demais”, “Quando” e “de Que Vale Tudo Isso”, que seriam lançados no LP “Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura”, trilha sonora do filme homônimo, lançado no ano seguinte, e que teve produção e direção de Roberto Farias e elenco com José Lewgoy e Reginaldo Farias. O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria do cinema nacional. A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal por causa de “Em Ritmo de Aventura”. Envolvido com diversos compromissos profissionais, Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de “Eu Sou Terrível”, que Seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem. Então, ele pediu auxílio ao velho parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra. Assim, a amizade e a parceria dos dois foram retomadas.[7] Ainda naquele ano, Roberto Carlos fez em Cannes (França) os primeiros espetáculos no exterior e participou de alguns festivais de Música Popular Brasileira. Com “Maria, Carnaval e Cinzas” (de Luís Carlos Paraná), o cantor ficou em quinto lugar. Algumas pessoas hostilizaram a presença de um ícone da Jovem Guarda – tido como “alienado” sob a óptica da época.

Em 1968 foi lançado o LP “O Inimitável”. Disco de transição na carreira do cantor, o álbum teve influências na black music (Soul/Funk) estadunidense e emplacou vários sucessos, como “Se Você Pensa”, “Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo”, “É Meu, É Meu, É Meu”, “As Canções que Você Fez Pra Mim” (todas parcerias com Erasmo Carlos), “Ciúme de Você” (de Luiz Ayrão) e “E Não Vou Deixar Você Tão Só” (de Antônio Marcos). Ainda naquele ano, Roberto Carlos se tornaria o primeiro e único brasileiro a vencer o Festival de San Remo (da Itália), com a canção “Canzone Per Te”, de Sergio Endrigo e Sergio Bardotti, e se casaria, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), com Cleonice Rossi, mãe dos filhos, nascidos no Brasil, Roberto Carlos Segundo (o Segundinho, mais conhecido como Dudu Braga, nascido em 1969), e Luciana (nascida em 1971). Ele ainda tem uma enteada, filha de Cleonice, Ana Paula Rossi Braga, quem a considera como filha legítima.

A mudança de estilo do cantor viria definitivamente em 1969. O álbum “Roberto Carlos” foi marcado por um maior romantismo em lugar dos tradicionais temas juvenis típicos da Jovem Guarda. Entre os sucessos deste LP estão “As Curvas da Estrada de Santos”, “Sua Estupidez” e “As Flores do Jardim da Nossa Casa”, todas parcerias com Erasmo Carlos. Ainda naquele ano, foi lançado o “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa”, segundo filme dirigido por Roberto Farias e novo êxito de bilheteria.

Anos 1970: início da fase romântica

A partir da década de 1970, marcaria o fim da Jovem Guarda e consolidaria o prestígio de Roberto Carlos como intérprete romântico no Brasil e no exterior (Estados Unidos, Europa e América Latina). O cantor seria o artista brasileiro que mais venderia discos no país. Várias das suas canções foram gravadas por artistas como Julio Iglesias, Caravelli e Ray Conniff.

Em 1970, o cantor fez uma bem-sucedida temporada de shows no Canecão. No final daquele ano, foi lançado o álbum anual, que trouxe sucessos como “Ana”, “Vista a Roupa Meu Bem” e “Jesus Cristo“, canção que também marcava sua aproximação com a religião.

No ano seguinte, foi lançado “Roberto Carlos a 300 km por Hora”, o último filme e também um grande sucesso nacional. Ainda em 1971, foi lançado “Roberto Carlos”, disco contou com os sucessos “Detalhes”, “Amada Amante”,“Todos Estão Surdos”, “Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos” (homenagem a Caetano Veloso) e “Como Dois e Dois” (de Caetano).

O álbum “Roberto Carlos”, de 1972, repercutiu com “A Montanha” e “Quando as Crianças Saírem de Férias”, além de ter sido o primeiro LP a atingir a marca de um milhão de cópias vendidas; e “Roberto Carlos”, de 1973, com “Rotina” e “Proposta”. Em 24 de dezembro de 1974, a Rede Globo exibiu um especial do cantor, que obteve um enorme índice de audiência. A partir daquele ano, o programa seria veiculado anualmente, sempre no final do ano.

Em 1975, o grande sucesso seria “Além do Horizonte”. No ano seguinte, o cantor gravaria o novo LP nos estúdios da CBS em Nova Iorque. O álbum lançou as canções “Ilegal, Imoral ou Engorda” e “Os Seus Botões”. Em 1977, Roberto Carlos gravou “Muito Romântico” (de Caetano Veloso) e “Cavalgada”, lançadas no disco natalino e que alcançaram os primeiros lugares nas paradas musicais.

No ano seguinte, foi lançado “Roberto Carlos”, de 1978, de onde se destacaram as famosas “Café da Manhã”, “Força Estranha” (de Caetano Veloso) e “Lady Laura”- esta última dedicada a sua mãe. O disco vendeu um milhão e quinhentas mil cópias. Além de álbuns que vendiam mais de 1 milhão de cópias por ano, os shows de Roberto Carlos eram também disputados: em 1978, o cantor percorreu o país por seis meses, sempre com casas lotadas.

Quando visitou o México em 1979, o papa João Paulo II foi saudado com a canção “Amigo”, cantada por um coro de crianças. O evento foi transmitido ao vivo para centenas de milhões de pessoas no mundo. Também naquele ano, o casamento com Cleonice se desfez, iniciando um romance com a atriz Myrian Rios. Ele foi casado com Myrian por mais de 10 anos, mas não quiseram ter filhos. Roberto se engajou da ONU em prol do Ano Internacional da Criança.


Anos 1980: reconhecimento internacional


No início da década de 1980, participou de outra campanha, dessa vez para o Ano Internacional da Pessoa Deficiente. Em 1981, o cantor fez excursões internacionais e gravou o primeiro disco em inglês – outros seriam lançados em espanhol, italiano e francês. Também gravou o disco anual, que contou com sucessos como “Emoções”, “Cama e Mesa” e “As Baleias”.

Em 1982, recebeu da gravadora CBS o Prêmio Globo de Cristal[carece de fontes], oferecido aos artistas que ultrapassam a marca dos cinco milhões de discos vendidos fora do país de origem. Ainda naquele ano, Maria Bethânia participou do álbum anual, no dueto “Amiga”. Era a primeira vez que o cantor convidava um outro artista para participar das gravações do disco. Roberto Carlos (1982) ainda teve o sucesso “Fera Ferida”, outra parceria com Erasmo.

Em 1984, sua canção “Caminhoneiro” foi executada mais de três mil vezes nas rádios do país em um único dia e, no ano seguinte, “Verde e Amarelo” bateria esta marca ao ser tocada três mil e quinhentas vezes..[8] Ganhou em 1988 o Grammy de Melhor Cantor Latino-americano e, no ano seguinte, atingiu o topo da parada latina da Billboard. Ainda em 1989, teve grande repercussão com “Amazônia”. No tradicional especial de fim de ano da Rede Globo cantou sucessos como Outra vez ao lado de Simone

Em 1985 participou da Campanha para ajudar as crianças da América Latina, na canção Cantarê Cantarás ao lado de Júlio Iglesias, Glória Estefan, José Feliciano, Plácido Domingos entres outros. Em 1992 gravou seu nome na Calçada da Fama em Miami nos Estados Unidos, para artistas latinos. A marca de Roberto Carlos (onde ele colocou as mãos) está localizada na “Astros Latinos – Calle 8 – 17 street – Miami Flórida – EUA”. Em 1996, gravou ao lado de Júlio Iglesias, Glória Estefan, Plácido Domingos, Ricky Martin, John Secada entre outros, em espanhol a canção Puedes LLegar, o tema das Olimpíadas de Atlanta nos Estados Unidos.

Roberto Carlos já fez vários duetos com artistas internacionais, entre eles estão Júlio Iglesias, Pedro Vargas, Vicente Fernandez e Lani Hall, esta última gravou a canção “De Repente El Amor”. Também gravou com as espanholas Ana Belén e Rocío Dúrcal. Gravou a canção Sentado a Beira do Caminho com a cantora americana Eydie Gormé. Em 1998 Roberto Carlos cantou com o Tenor italiano Luciano Pavarotti em um show realizado para 50.000 pessoas no Estádio Beira Rio em Porto Alegre.

Roberto Carlos já fez centenas de apresentações pelo mundo. Com prêmios na América e Europa. Está entre os 100 artistas que mais discos venderam no mundo em todos os tempos. Nos Estados Unidos, Roberto Carlos é considerado o Frank Sinatra da América Latina.


Anos 1990: campeão de vendas e morte de Maria Rita

Durante a década de 1990, o sucesso de Roberto Carlos prosseguiu tanto em nível nacional quanto internacional. Em 1994, Roberto Carlos conseguiu bater os Beatles em vendagens na América Latina, vendendo mais de 70 milhões de discos. No mesmo ano, gandes artistas do rock nacional da época, como Cássia Eller, Kid Abelha, Skark e entre outros, gravam o disco REI em que eles interpretam grandes sucessos do cantor, e este é lançado no mesmo ano.

Em 1995, liderados por Roberto Frejat, grandes nomes do pop-rock brasileiro como Cássia Eller, Chico Science & Nação Zumbi, Barão Vermelho e Skank homenagearam Roberto Carlos com a gravação de canções da época da Jovem Guarda. Ainda naquele ano, o cantor casou-se com a pedagoga Maria Rita Simões Braga. No ano seguinte, Roberto Carlos emplacou mais um sucesso em parceria com Erasmo Carlos: “Mulher de 40″. Já em 1997, foi lançado o álbum em língua espanhola “Canciones que amo”.

Em 1998, foi diagnosticado câncer em Maria Rita, sua esposa muitos anos, após se separar de Miriam. Eles não quiseram ter filhos. Roberto Carlos teve de conciliar a gravação do disco anual e o apoio à esposa internada na capital paulista. “Seu disco anual”, que quase não foi lançado, tinha apenas quatro canções inéditas, entre elas “O Baile da Fazenda”, uma parceria com Erasmo Carlos e que contou com a participação especial de Dominguinhos. Em 1999, o agravamento do estado de saúde de Maria Rita, seguido de sua morte em dezembro daquele ano, fez com que o cantor deixasse de apresentar o tradicional especial de final de ano na Rede Globo e não gravasse o disco anual.[9][10] A gravadora Sony acabou lançando “Os 30 Grandes Sucessos (Vol. 1 e 2)”, uma coletânea dupla com os maiores sucessos da carreira de Roberto e uma faixa-inédita, a religiosa “Todas as Nossas Senhoras”, escrita com Erasmo.                                           Anos 2000

Depois de um período de reclusão, Roberto Carlos retomou sua carreira com a turnê “Amor Sem Limite”, inaugurada em Recife, em novembro de 2000,[11][12] título da canção – feita em homenagem a Maria Rita – de maior destaque no álbum lançado em dezembro daquele mesmo ano.[13][14] Ainda naquele ano, o cantor rompeu o contrato com a gravadora Sony (ex-CBS),[15][16] após 39 anos de parceria.[17]

Em 2001, Roberto recebeu inúmeras homenagens pelo 60º aniversário e gravou o álbum “Acústico MTV”,[18] depois de meses de negociações entre a Rede Globo e a MTV Brasil.[19][20] O álbum trouxe 14 releituras em versão acústica para antigos sucessos, alguns cantados com a participação de artistas como Samuel Rosa, do Skank (em “É Proibido Fumar”), Tony Bellotto, dos Titãs (em “É Preciso Saber Viver”), entre outros.

No ano seguinte, Roberto Carlos foi acusado pelo maestro Sebastião Braga de plagiar a melodia da sua composição “Loucuras de Amor” em “O Careta”, de 1987.[21] Também foi lançado o DVD “Acústico MTV”,[22] que logo seria retirado de circulação devido a problemas contratuais. Em comemoração aos 90 anos do bondinho do Pão de Açúcar, o cantor fez uma apresentação para 200 mil pessoas no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.[23]

No final de 2003, apresentou-se no Ginásio do Maracanãzinho, onde foram gravadas imagens para o tradicional especial natalino na Rede Globo, e também onde foi divulgado seu novo álbum, “Pra sempre”, totalmente dedicado a Maria Rita. Com nove canções inéditas, o disco contou com “O Cadillac” (única faixa escrita com Erasmo), “Acróstico” (cujas primeiras letras dos versos formam a frase “Maria Rita Meu Amor”) e a bela “Todo Mundo Me Pergunta”, além da faixa título “Pra Sempre”. Em janeiro de 2004, Roberto fez um show no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, como parte das comemorações dos 450 anos da cidade. Em outubro do mesmo ano, o cantor lotaria o Estádio do Pacaembu, também na capital paulista, na apresentação do show “Pra Sempre” e que seria lançado em DVD. Após iniciar tratamento terapêutico, ele também reconheceu publicamente sofrer de transtorno obsessivo-compulsivo,[24] síndrome que o levou a um comportamento excessivamente supersticioso e o fez abandonar do repertório dos espetáculos canções famosas como “Café da Manhã”, “Outra Vez” e “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”. Em entrevista coletiva, admitiu que poderia voltar a cantá-las, demonstrando os resultados do tratamento..[25] No final desse ano, comemorou o 30º aniversário do primeiro especial para a Rede Globo e foi lançado o primeiro volume de sua discografia, em uma caixa por década, que reúne seus discos em formato mini-LP e sonoridade remasterizada.

Em 2005, o Jornal do Brasil organizou uma votação sobre discos que emplacaram diversos sucessos ao mesmo tempo na música brasileira. Os primeiro e o segundo lugares ficaram com Roberto Carlos, com “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, de 1967 (com sucessos como “Eu Sou Terrível”, “Quando” e “Como É Grande O Meu Amor Por Você”) e “Roberto Carlos”, de 1977 (com sucessos como “Amigo”, “Outra Vez”, “Cavalgada”, “Falando Sério” e “Jovens Tardes de Domingo”). Ainda nesse ano, chegou a um acordo com o maestro Sebastião Braga, que o acusava de plagiar uma canção sua..[26] Apesar do sucesso de vendas, os trabalhos recentes de Roberto Carlos continuam a desagradar à crítica, que o considera repetitivo. Ainda naquele ano, recebeu uma indicação e venceu o Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Romântica, pelo álbum “Pra Sempre Ao Vivo no Pacaembu”.

TRAJETO DE SUCESSOS INESQUECÍVEIS, LANÇAMENTOS, COMPOSIÇÕES QUE MARCARAM A VIDA DA MAIOR PARTE DOS BRASILEIROS, TORNANDO ASSIM, ROBERTO CARLOS UM REI ETERNIZADO NAS VIDAS, NOS CORAÇÕES DE TODOS. E ISTO NÃO CONTO, NEM LENDA, É VIDA REAL!

ROBERTO CARLOS, NÃO USA NADA MARROM, SEMPRE QUE  ENTRA, TEM QUE SAIR PELA MESMA PORTA, SEUS SAPATOS SÃO FEITOS SOB ENCOMENDA E COISAS DO TIPO SE ASSOCIAM ASSIM A NOSSO REI. AOS 70 ANOS É CONSIDERADO EM VERDADE O MAIOR VENDEDOR DE DISCOS DO PAÍS. ACREDITE, ELE JÁ ROMPEU A BARREIRA DOS 100 MILHÕES DE CÓPIAS, COM 64 ÁLBUNS NACIONAIS (ENTRE COMPACTOS, LPs E CDs) E 124 LANÇADOS NO MERCADO INTERNACIONAL.

DESDE A DÉCADA DE 1960, SUAS CANÇÕES ATÉ OS DIAS ATUAIS REALMENTE TÊM MARCADO A VIDA DOS BRASILEIROS. DETALHES E EU TE AMO TANTO SÃO AS PREFERIDAS DO PRÓPRIO REI. SEU ANIVERSÁRIO NÃO VEIO MARCADO DE INTENSAS ALEGRIAS, AFINAL, ELE ACABA DE PERDER SUA PRIMOGÊNITA, ANA PAULA, DE 47 ANOS.
ENTRETANTO, MUITO MAIS QUE 1 MILHÃO DE AMIGOS E SÚDITOS ESTARÃO APOSTOS PARA SEMPRE EMBALAR SEU CANTO AMIGO AO REI. E BEM MAIS FORTE ELE PODER CANTAR.

DE CERTO MODO A INFLUÊNCIA DE ROBERTO CARLOS MARCOU E INFLUENCIOU A MÚSICA E O COMPORTAMENTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA. NO MAIS, O COMPORTAMENTO DASCANÇÕES DO REI DESDE O INÍCIO SEMPRE IAM NA CONTRAMÃO DO CONSERVADORISMO.

PARABENIZO A TODOS OS QUE PARTICIPARAM DESTE IMPORTANTE RELATO SEJA DE FORMA DIRETA E INDIRETA, AOS BLOGUEIROS QUE RESPONDERAM EM 70%.
COM RELAÇÃO ÀS MÚSICAS, BOM...
DIFÍCIL COLOCAR TODAS AS QUE FORAM SUGERIDAS, MAS QUE AS MAIS MAIS ESTÃO DENTRO DO TEXTO!

OBRIGADO!
Blog BUÍQUE DA GENTE

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