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quarta-feira, 27 de abril de 2011

EM NOME DA CIÊNCIA

Cientistas brasileiros fazem cópia fiel de dente humano
Dois cientistas da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) avançaram nas pesquisas em busca da terceira dentição que é realizada em parceria com institutos e centros de pesquisas brasileiros e norte-americanos, reproduzindo com êxito um molde de dente humano em formato e tamanho igual ao gerado no corpo humano.

Eles já tinham desenvolvido coroas completas com dentina, esmalte, polpa e ligamento periodontal na mandíbula e no abdome de ratos.

A novidade agora foi alcançar uma cópia exata de toda a estrutura de um dente normal por meio da técnica tridimensional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas.

Pesquisadora do Centro de Terapia Celular e Molecular (CTCmol) da Unifesp e professora da disciplina de cirurgia plástica nesta mesma instituição, Mônica Talarico Duailibi conta que há 11 anos ela e o marido, o também cirurgião-dentista e professor da Unifesp Silvio Duailibi, foram convidados a participar das experiências do cientista Joseph Vacanti, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School.

EM RATOS

O casal conseguiu, em 2004, construir coroas dentais no abdome de ratos com o uso da engenharia tecidual.
Quatro anos mais tarde, desenvolveram essas coroas nas mandíbulas dos animais a partir de células-tronco adultas retiradas de dentes da mesma espécie.

Para avançar nessas pesquisas, faltava, porém, estabelecer o tamanho ideal e individualizado do que uma pessoa precisa. Por meio dessa técnica, a dupla pôde começar a construir por computador a forma individualizada de caninos e pré-molares.

De acordo com Mônica, atualmente a pesquisa está na fase pré-clínica e ela acredita que essa etapa seja concluída dentro de cinco anos para que então sejam realizados os testes em humanos.
A ideia é a de que se tenha um mesmo doador e receptor. E a grande vantagem disso, esclarece Silvio Duailibi, á de que a pessoa que for fazer uso do resultado dessa técnica não precisará de medicamentos para diminuir a imunidade e para evitar rejeição, como ocorre hoje no caso de transplantes de órgãos.

Ele reconhece que os implantes são hoje a melhor alternativa terapêutica, mas defende que eles apenas reparam o órgão.

"Os dentes têm um ligamento em volta dele que une ao osso. Esses ligamentos têm terminações nervosas que estão ligadas ao cérebro e a todo o sistema nervoso e elas servem para orientar a força de mastigação. O implante metálico não tem isso, então, ele entra no conceito de reparação. Nós estamos visando uma nova saída em que se poderá regenerar e não apenas fazer a reparação de algo que está estragado."

O pesquisador salientou que essa técnica não serve só para dentes. Por meio dela, segundo observou, no futuro, poderão ser construídos ossos, cartilagens, mucosa, pele e outros órgãos como fígado e rim.


Fonte de Informação: DA AGÊNCIA BRASIL  

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