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terça-feira, 27 de outubro de 2009

MEMÓRIA LITERÁRIA

A exatos 117 anos atrás, nascia na cidade de Quebrangulo, em 27 de outubro de 1892, no sertão alagoano, um dos maiores escritores literários da história deste país. Primogênito de desesseis filhos aos quais seus pais tiveram juntos, o ilustre Graciliano Ramos viveu parte de sua infância nas cidades de Viçosa ( AL ), Palmeira dos Índios ( AL ) e aqui na cidade de Buíque ( PE ). Alguns dos livros de autoria de Graciliano Ramos, é fundamental e obrigatória para vestibulares, mas de certo que cotidianamente, poucos jovens ouvem falar dele. Graciliano Ramos é reconhecido como um escritor que viveu para a literatura e não da literatura.
Em 1914, após breve estada no Rio de Janeiro, trabalhando como revisor, retorna à cidade natal, depois da morte de três irmãos, vitimados pela peste bubônica. Passa a fazer jornalismo e política em Palmeira dos Índios, chegando a ser prefeito da cidade (1928-30).
Em 1925, escreve seu primeiro romance, Caetés. Muda-se para Maceió em 1930, e dirige a Imprensa e Instrução do Estado. Logo viriam São Bernardo (1934) e Angústia (1936, ano em que foi preso pelo regime Vargas, sob a acusação de subversão).
Memórias do Cárcere (1953) é um contundente relato da experiência na prisão. Após ser solto, em 1937, Graciliano transfere-se para o Rio de Janeiro, onde continua a publicar não só romances, mas contos e livros infantis. Vidas Secas é de 1938.

O livro Infãncia de 1945 é uma obra autobiográfica, trata dos primeiros anos de Graciliano Ramos. Menino, ainda aos nove anos é que foi alfabetizado, mas é considerado um dos grandes mestres da língua portuguesa pela concisão e clareza de seu estilo literário.
Em 1945, foi o mesmo ano em que ele ingressou no Partido Comunista Brasileiro. Sua viagem para a Rússia e outros países do bloco socialista é relatada em Viagem, publicado em 1953, ano de sua morte.
Infância esclarece todos os aspectos do conhecimento e construção histórica e cultural de suas primeiras experiências, de seus primeiros passos.
Hoje a casa onde residiu o nosso ilustre escritor não existe mais como era antes, foi esquecida pelo tempo e onde antes era uma casa, deu lugar a um estabelecimento comercial. Lembramos muito pouco, ou poucos lembram de que esse importante ícone da história literária viveu aqui na cidade de Buíque parte de sua infância.

A pesar de ter sido revelado como escritor por um relatório que havia elaborado quando era Prefeito de Palmeira dos Índios ( AL ), e que chegou às mãoes do poeta, que até então era empresário e editor Augusto Frederico Schmidt, todos os fatos ocorridos na infância de Graciliano Ramos são de suma importância, bem como de fato a de outros autores, escritores, romanticistas, poetas, artistas e intelectuais para a formação do ser.
O mundo está de ponta-cabeça, o dinheoiro de muita gente aumentou, o poder aquisitivo em si está maior, a mídia tomou de conta do mercado, muito se prefere ouvir e pouco se prende a ler. A Elite tá dominante, e nós o povo...Cada um que se vire como pode. Vivemos em um tempo de transformações...

Pensei...
Nos dias atuais, como podem duas pessoas pensarem um mesmo texto, terem quase que as mesmas idéias de pensar?
Com o àcido contextual de seus textos literários, e com a confusão que está o mundo lá fora?
Com toda a confusão que perpetra a cidade de Buíque, como descreveria Graciliano Ramos a nossa cidade de hoje?

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