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terça-feira, 3 de maio de 2016

Série Buíque Babilônia

PROPRIETÁRIOS E EMPRESÁRIOS DE BANDAS VÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO PRESTAR QUEIXA POR NÃO TEREM RECEBIDO O TRABALHO DO CARNAVAL
Segundo o empresário, uma verdadeira dança de cadeiras está acontecendo 

Diante das circunstâncias a que foram submetidos os profissionais das atrações que trabalharam com suas respectivas bandas durante o evento do carnaval na cidade de Buíque – Agreste de Pernambuco – distante 281,8 Km da Capital Recife, neste ano de 2016.

As Bandas Pankada de Luxo, Na Geral, Oh Sakode e Forró Topado atrações estas que geraram polêmica ao virem a público com os relatos da falta de comprometimento e respeito para com os seus componentes, eles que sentem-se lesadas com o não pagamento referente ao trabalho que realizaram durante a Festa de Momo que foi realizado no centro da cidade.

Alegando terem sido lesionados por funcionários de cargos de confiança que contrataram os mesmos e agiram de má fé repassando cheques sem fundo, e estendendo a palavra de que brevemente estariam ressarcindo os valores por diversas vezes.

Sem sucesso no recebimento do trabalho por parte das atrações e para que não mais sejam vencidos pelo cansaço de ter que saírem de suas cidades para vir receber os valores e simplesmente voltarem de mãos vazias. Os empresários, representantes e proprietários das bandas que não receberam pelo trabalho, se reuniram e tomaram uma decisão conjunta de ir ao Ministério Público de Buíque para denunciarem o caso ao Promotor a fim de terem o problema solucionado o mais breve possível.

Na tarde desta terça-feira 03/05 por volta das 13h15min recebemos ligação do Empresário Paulo Tavares da Banda Pankada de Luxo uma das quais que entrará com recurso com as demais bandas junto ao Ministério Público o qual nos repassou alguns detalhes extras de como se dará o processo e citou alguns nomes desde a contratação ao repasse do cheque (pagamento de sua respectiva banda).

Segundo o empresário, uma verdadeira dança de cadeiras está acontecendo neste caso, onde jogam de um lado para o outro a responsabilidade do Carnaval, das contratações e do pagamento que até hoje não receberam. Por sua vez a prefeitura alega que não foi a responsável pelo evento em sua totalidade, que apenas deu apoio. Por outro lado, os funcionários que contrataram as bandas e tomaram partido do evento, agora depois de terem repassado cheques sem fundo, se defendem e dizem que de nada são os responsáveis e que quem organizou tudo foi o Bloco Carnavalesco que por sua vez silencia e nada se manifesta a respeito.

Em detrimentos relacionados aos nomes citados pelo empresário, não mencionaremos aqui para evitarmos prejudicar o caminhar e desenrolar do processo. Mas adianto que, tais nomes possivelmente estarão sendo intimados para dar esclarecimentos no decorrer da ação movida pelos profissionais que segundo o empresário, a primeira audiência com o Promotor Público está marcada para a próxima quinta-feira dia 05/05 no Fórum Local da cidade de Buíque.


Agora nos resta esperar o desfecho desta situação complicada que envolve uma das maiores festas tradicionais de nossa cidade. 


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